A vida na clandestinidade

 

 

Esta audiência pública foi realizada no Auditório da OAB-PB, em 19 de dezembro de 2013, com os depoimentos dos comunistas Simão de Almeida Neto, Maria de Lourdes Meira e Ana Rita Castro de Almeida . Simão Almeida revelou como viveu na clandestinidade desde o início de 1969 até a anistia no ano de 1979 e como atuou no apoio à Guerrilha do Araguaia. Lourdes Meira, por sua vez, contou que foi presa em João Pessoa por agentes do regime militar por ser militante da Ação Popular. Depois de três meses aguardando julgamento no Presídio Feminino Bom Pastor, foi condenada a seis meses de prisão. Anos depois, viveu na clandestinidade no Maranhão. Por último, Ana Rita disse que foi presa em plena gravidez de sua filha Emília. Depois do nascimento da filha conseguiu ir para prisão domiciliar. Sofreu forte  pressão psicológica para que passasse informações sobre o paradeiro de outros militantes. Entrou na clandestinidade para acompanhar o marido Simão Almeida.